Fiquei triste. Morreu Zélia Gattai, escritora, fotógrafa e activista política, aos 91 anos muitos deles partilhados com Jorge Amado. Zélia Gattai e Jorge Amado foram forçados ao exílio em 1948. Exílio que foi também uma oportunidade para privarem com Pablo Neruda, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Paul Éluard, Picasso, Fréderic Curie entre outros.
Zélia tinha histórias para contar, um particular jeito para as contar e contou-as a partir do seu primeiro livro Anarquistas, Graças a Deus. Adoro o título deste livro que nos conta a vida dos imigrantes italianos em São Paulo no começo do século XX. Histórias da sua família,anarquistas que defendiam uma sociedade sem leis, sem religião ou propriedade privada, em que mulheres e homens tivessem os mesmos direitos e deveres o que conduziu à prisão o seu pai, Ernesto Gattai durante o Estado Novo.
Uma vida plena… uma vida de luta! Adeus Zélia.
Zélia tinha histórias para contar, um particular jeito para as contar e contou-as a partir do seu primeiro livro Anarquistas, Graças a Deus. Adoro o título deste livro que nos conta a vida dos imigrantes italianos em São Paulo no começo do século XX. Histórias da sua família,anarquistas que defendiam uma sociedade sem leis, sem religião ou propriedade privada, em que mulheres e homens tivessem os mesmos direitos e deveres o que conduziu à prisão o seu pai, Ernesto Gattai durante o Estado Novo.
Uma vida plena… uma vida de luta! Adeus Zélia.
Excerto do livro Memorial do Amor:
“Minha mãe costumava dizer que eu era uma pessoa de sorte: “Ela nasceu com a estrela”, repetia sempre com a maior convicção. Eu achava que mamãe apenas sonhava, pois eu sempre lutara, mas nem sempre conseguira o meu intento.”
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