A vitória do senador Barack Obama na Califórnia do Sul implica que tem de ser levado a sério naquela luta fratricida entre o género e a raça em que os Democratas se conseguiram envolver. Não só pela clara margem que obteve sobre Hillary Clinton – 28 pontos percentuais!!!! – mas também pela proeza de levar às urnas mais democratas que o habitual. Há quatro anos atrás houve 293 000 votos democratas nas primárias, neste sábado Barack Obama, sozinho, obteve mais que aquele número de votos.
Depois de uma semana cheia de troca de palavras e acusações mútuas – utilização do factor raça/género – Barack Obama no seu discurso de vitória afirmou que as eleições “not about black vs. white, but about the past vs. the future."
Acredito. Parece-me, cada vez mais, que qualquer que seja o resultado, destas eleições nos USA, o passado foi posto em causa e o futuro pode ser diferente.Uma coisa é certa, a pressão sobre os Clinton (sim, parece-me uma candidatura a dois a Hillary e o Bill hehe) agora (Feveriro) que começam as rondas em Estados mais populosos, California, New York, Colorado, New Jersey, Arizona, é sem dúvida maior.
Os Right Livelihood Award de 2009 - os prémios Nobel alternativos - distinguiram o congolês René Ngongo pela sua luta pela protecção das florestas do Congo, o neozelandês Alyn Ware pelo seu trabalho de mais de 20 anos em prol da paz e contra a proliferação de armas nucleares, a etíope Catherine Hamlin que ao longo dos últimos 15 anos tratou milhares de mulheres africanas que sofriam problemas de fístula obstétrica e o canadiano David Suzuki, prémio honorário, pelo seu trabalho na promoção de uma ciência responsável e contribuição na difusão dos problemas provocados pelas mudanças climáticas.
