S. Vicente

Monte Cara

S. Vicente

Mindelo

S. Vicente

Ilhéu

Mostrar mensagens com a etiqueta Amílcar Cabral. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Amílcar Cabral. Mostrar todas as mensagens

20 de janeiro de 2009

Que o teu filho viva amanhã no mundo dos teus sonhos.

Pensar com as nossas próprias cabeças… contar em primeiro lugar com os nossos próprios esforços, com os nossos próprios sacrificios.

24 de janeiro de 2008

Fazedor de Utopias

Não pude estar presente no lançamento do “O Fazedor de Utopias – Uma Biografia de Amílcar Cabral» do escritor e jornalista angolano António Tomás. Gostaria de ter lá estado, quatro dias depois de se completarem 35 anos sobre a morte de Amílcar, em Janeiro de 1973 é bom ver publicada aqui em Cabo Verde uma biografia que tenta reconstituir a vida de Cabral e dar conta da época conturbada em que se desenrolou a gesta nacionalista africana.
Citando José Eduardo Agualusa “Tenho para mim que foi uma das figuras mais interessantes do século XX, uma espécie melhorada (muito melhorada mesmo) de Che Guevara africano. O facto de o seu nome e de a sua obra dizerem hoje tão pouco às novas gerações de intelectuais africanos, e de ser praticamente desconhecido fora do continente, afigura-se-me uma enorme injustiça”
Nalguns sectores estranha-se que o autor seja angolano! É-me indiferente, julgo que Amílcar atingiu o estatuto de personalidade mundial e talvez seja importante que esta primeira biografia tenha sido escrita nem por um caboverdiano nem por um guineense permitindo-lhe assim evitar a idolatria nacionalista e os equívocos e estereótipos (que já chateiam) partidarizantes com que teimamos em reescrever a história.
Em entrevista à Lusa António Tomás afirmou:
“Amílcar Cabral tinha um lado ingénuo muito grande. Entregou-se generosamente à causa da independência, na qual depositava uma grande esperança. Acreditou até ao fim, mesmo quando começaram algumas traições dentro do próprio PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde)”
“Em nome desse futuro, (Amílcar Cabral) ofereceu os melhores anos da sua vida e por ele morreu. Hoje, desaparecidas as utopias que animaram a luta por tais futuros, que lugar tem Amílcar Cabral?”, interroga-se o escritor e jornalista.
Amílcar tem um lugar maior! Na nossa história, na africanidade e na História Mundial!

20 de janeiro de 2008

Amílcar Cabral

Um post no Café Margoso fez-me recordar Amílcar Cabral, meu herói de sempre, e uma frase proferida em 1969 no Seminário de Quadros que não resisto a partilhar:

"Compromisso
Jurei a mim mesmo que tenho que dar a minha vida, toda a minha energia, toda a minha coragem, toda a capacidade que posso ter como homem, até ao dia em que morrer, ao serviço do meu povo, na Guiné e Cabo Verde. Ao serviço da causa da humanidade, para dar a minha contribuição, na medida do possível, para a vida do homem se tornar melhor no mundo. Este é que é o meu trabalho."

Apesar de ser possivel encontrar imenso material, sobre as suas ideias, convicções e percurso on-line às vezes parece-me que Amílcar Cabral é um ilustre desconhecido entre nós!