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25 de novembro de 2010

25 Novembro

Tempo de agir... chega de conversa

25 de novembro de 2008

Todos os dias

16 de novembro de 2008

Miriam

Miriam Makeba (1932-2008)
Fiquei triste

25 de maio de 2008

Violência contra a mulher

Um egípcio decapitou a própria filha porque desconfiou que ela tinha tido relações sexuais.
Esta notícia da AFP, de 24 de Maio, choca-me mas não é surpresa. A violência contra a mulher – um eufemismo essa expressão violência do género – atinge níveis inqualificáveis em muitos países. A excisão, a violação sistemática, o apedrejamento são práticas consolidadas em muitos países. A morte nas mãos de familiares que alegam desonra da família é uma realidade em muitos países. Há mulheres que sofrem violências que nem consigo imaginar.
Há poucos dias li um post tocante no blog Fantasia de uma egípcia. Denunciava este tipo de situações. E é desse blog que trago esta citação de Janis Joplin “Don't compromise yourself. You are all you've got.” São mulheres que estão sozinhas e apenas se têm a si próprias para enfrentar numa batalha que já dura há séculos a sociedade, a família, o sistema político, o sistema religioso... No mês passado, por exemplo, 26 activistas - jornalistas, editoras de sites, assistentes sociais - de direitos humanos iranianas foram presas pelo crime de defender a vida, a liberdade e os direitos humanos das mulheres.
Inqualificável isto no século XXI!!
Enquanto escrevo a CNN desenvolve a notícia que a Phoenix aterrou em Marte.

18 de maio de 2008

Anarquistas graças a Deus

Fiquei triste. Morreu Zélia Gattai, escritora, fotógrafa e activista política, aos 91 anos muitos deles partilhados com Jorge Amado. Zélia Gattai e Jorge Amado foram forçados ao exílio em 1948. Exílio que foi também uma oportunidade para privarem com Pablo Neruda, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Paul Éluard, Picasso, Fréderic Curie entre outros.
Zélia tinha histórias para contar, um particular jeito para as contar e contou-as a partir do seu primeiro livro Anarquistas, Graças a Deus. Adoro o título deste livro que nos conta a vida dos imigrantes italianos em São Paulo no começo do século XX. Histórias da sua família,anarquistas que defendiam uma sociedade sem leis, sem religião ou propriedade privada, em que mulheres e homens tivessem os mesmos direitos e deveres o que conduziu à prisão o seu pai, Ernesto Gattai durante o Estado Novo.
Uma vida plena… uma vida de luta! Adeus Zélia.
Excerto do livro Memorial do Amor:
“Minha mãe costumava dizer que eu era uma pessoa de sorte: “Ela nasceu com a estrela”, repetia sempre com a maior convicção. Eu achava que mamãe apenas sonhava, pois eu sempre lutara, mas nem sempre conseguira o meu intento.”

11 de maio de 2008

Womenomics

Why Women Mean Business é um livro escrito por Avivah Wittenberg-Cox, fundadora e responsável pela European Professional Women's Network, e por uma antiga jornalista do Financial Times, Alison Maitland dedicado às empresas que estão a despertar para a "womenomics" - uma revolução económica gerada pelo crescente poder e potencial das mulheres que as organizações, para seu próprio bem, não podem continuar a ignorar.

Uma apresentação feita na VER "Valores, Ética e Responsabilidade", por Helena Oliveira desafia à leitura, deixo dois excertos para abrir o apetite:

  • "Se o século XX viu nascer e crescer a ascensão feminina, o século XXI irá testemunhar as consequências sociais, políticas e económicas daí decorrentes. De acordo com as autoras, foram poucos os acontecimentos que tiveram efeitos de alcance tão crítico nas vidas de todos os homens, mulheres e crianças da actualidade do que as rápidas alterações de estatuto e papéis femininos. Nos últimos 30 anos, e pela primeira vez na história, as mulheres têm estado a trabalhar ao lado dos homens, nos mesmos cargos e empresas, com os mesmos níveis de educação, qualificações e ambições."
  • Homens e mulheres são diferentes e quem não compreende estas diferenças abre espaço para uma predisposição inconsciente e sistémica que acaba por deixar as mulheres em desvantagem”.

Quem quiser saber mais pode ler AQUI

7 de abril de 2008

Miss Landmine Angola 2008

O título de Miss Minas Terrestres Angola 2008 – Miss landmine - foi ganho por uma mulher de 31 anos que perdeu parte duma perna ao pisar uma mina.
Criado pelo artista norueguês, Morten Traavik, este concurso de beleza que teve lugar no dia 2 de Abril tem sido rodeado de controvérsia.
Por um lado acusações de exploração das mulheres africanas e de que o dinheiro angariado para o concurso poderia ter sido utilizado para garantir alguma qualidade de vida e autonomia às vítimas.
A organização do concurso por seu turno diz ter por objectivos: chamar a atenção local e global para o problema das minas terrestres, questionar os conceitos pré-estabelecidos de perfeição física, celebrar a beleza verdadeira e substituir o termo "vítima" por "sobrevivente".
Quanto a mim, todos os meios são bons para lembrar a capacidade destrutiva das minas pessoais que segundo as UN continuam a estropiar entre 300 a 400 pessoas por ano, só em Angola.
Ver o site da organização e ler notícia aqui.


24 de março de 2008

The Greatest Silence: Rape in The Congo

Porque Março é mês da mulher e porque há coisas que perturbam nesta nossa África. Porque é horror. Para que se saiba e nunca se esqueça. Porque o silêncio tem de ser quebrado. Para que a mudança aconteça.
Extracto de documentário de Lisa F. Jackson, vencedora de um Emmy Award, que esteve em 2006 nas zonas de guerra do Congo oriental e documentou o horror vivido por mulheres de todas as durante o conflito - horrores que não são exclusivos do congo e se repetem, em maior ou menor grau, em todos os conflicos africanos - e os exemplos de resiliência, resistência, coragem e graça que nos dão a esperança.

8 de março de 2008

Dia da Mulher

O dia 8 de Março começou a ser comemorado como Dia Internacional da Mulher em 1910 e foi oficializado pela ONU em 1977, convertendo-se no símbolo de uma longa história de reivindicações como o direito ao voto e a igualdade no trabalho.
A proposta de criação de um dia da mulher, celebrado em todo o mundo, foi feita por Clara Zetkin, em 1910 na II Conferência Internacional Feminina, que decorreu na Dinamarca, em 1910. Foi inspirada pelas lutas, manifestações e greves que desde o século XIX tiveram lugar nos Estados Unidos da América com destaque para o dia 8 de Março no de 1857. Operárias de uma fábrica de têxteis de Nova Iorque, Fábrica de Tecidos Cotton, entraram em greve (a primeira conduzida unicamente por mulheres) e manifestaram-se nas ruas reivindicando a redução do horário de trabalho de 16 para 10 horas diárias e por melhores condições de trabalho (recebiam menos de um terço do salário dos homens).
A repressão policial foi violenta e as operárias refugiaram-se no interior da fábrica. Seguiu-se um incêndio no qual muitas morreram.
Com o 8 de Março comemora-se a coragem e a determinação. E a dignidade. É importante que no meio das flores e dos poemas se reconheça e se preste homenagem à coragem e determinação.
Para nós a "Rosa Meditativa" de Dali.