Corre desde o ano passado um e-mail - já o recebi mais de uma dúzia de vezes, a última delas hoje - informando que o Reino Unido removeu o Holocausto dos seus currículos escolares porque "ofendia" a população muçulmana e claro está apelando ao reencaminhamento. Claro que essa notícia também já consta de inúmeros blogs!
Só que a pretensa notícia é falsa. No Reino Unido como em muitos outros países a sociedade e como reflexo os professores têm alguma reserva em abordar temas como o Holocausto ou a escravatura. Dessa constatação feita num relatório do England's Department for Education and Skills from the Historical Association a uma corrente na Net foi um passo (mal dado).
A relutância em falar sobre assuntos sensíveis como esse acontece também por cá, temas como a escravatura, a fome na década de quarenta (e nas outras), a situação económica e social de Cabo Verde em 1974, o ponto de partida da nossa economia em 1975, ignoram-se livros como “Famintos” ou os “Flagelados do Vento Leste”… enfim, choro sempre que lei Famintos, indigno-me, revolto-me mas não prescindiria nunca de o ler.
Só que a pretensa notícia é falsa. No Reino Unido como em muitos outros países a sociedade e como reflexo os professores têm alguma reserva em abordar temas como o Holocausto ou a escravatura. Dessa constatação feita num relatório do England's Department for Education and Skills from the Historical Association a uma corrente na Net foi um passo (mal dado).
A relutância em falar sobre assuntos sensíveis como esse acontece também por cá, temas como a escravatura, a fome na década de quarenta (e nas outras), a situação económica e social de Cabo Verde em 1974, o ponto de partida da nossa economia em 1975, ignoram-se livros como “Famintos” ou os “Flagelados do Vento Leste”… enfim, choro sempre que lei Famintos, indigno-me, revolto-me mas não prescindiria nunca de o ler.
Do e-mail importa reter que foi sábia a decisão de Dwight D. Eisenhower em retratar ao máximo as vítimas dos campos de concentração. É uma questão de História!!! Infelizmente a tendência para esquecer a História ou alterá-la conforme os nossos interesses vai vencendo em muitos lados.
O ano passado, por exemplo,embaixador sudanês em Washigton numa entrevista ao Washigton Post dizia:"The United States is the only country saying that what is happening in Darfur is a genocide," e mais "See how many people are dying in Darfur: None," e quanto aos 2 milhões de desaparecidos respondeu "I am not a statistician."
Importa lembrar o Holocausto. Sempre! E também os genocídios que em tantos lados deste mundo vão acontecendo. Tenho sempre a esperança que o conhecimento evite que se repitam.
O ano passado, por exemplo,embaixador sudanês em Washigton numa entrevista ao Washigton Post dizia:"The United States is the only country saying that what is happening in Darfur is a genocide," e mais "See how many people are dying in Darfur: None," e quanto aos 2 milhões de desaparecidos respondeu "I am not a statistician."
Importa lembrar o Holocausto. Sempre! E também os genocídios que em tantos lados deste mundo vão acontecendo. Tenho sempre a esperança que o conhecimento evite que se repitam.
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