Adoro ver estratégias de manipulação
de massas, em acção e que me perdoem os papainhas mas os cataventos utilizam-nas muito melhor e de forma mais assertiva. Alguns exemplos das estratégias que os cataventos estão
a utilizar tão bem:
Promover a mediocridade sempre foi das técnicas mais usadas, estimular o acto
de ser inculto ou ignorante como triunfo ou sinónimo de ser popular – caramba,
a educação sempre foi a verdadeira arma para alterações sociais por isso
diverte-me quando vejo cidadãos (se calhar de3via escrever cidadões para não
passar por arrogante) clamar que a não saber ler, ou falar ou escrever é bom. Os
aplausos entusiastas divertem-me ainda mais, pois normalmente provém daqueles
que tiveram acesso a estudos e educação mas sofrem de iliteracia
Outra estratégia que temos
visto muito é a da Distração… para
quem não tem propostas sérias ou fundamentadas é crucial desviar a atenção das
questões importantes para questões insignificantes ou superficiais. Manter as
pessoas distraídas a discutir a “arrogância” do candidato em vez das propostas
do candidato é um exemplo desse método que não deixa tempo para pensar – veja-se
a rapidez dos cataventos no lançamento destes bodes “gravadora”, “arrogância”, “bedja”
visando impedir que as pessoas apreendam as propostas apresentadas e a
justificação das mesmas, Enquanto discutem a arrogância não utilizam o tempo
para perceber que se há crescimento do turismo e de mobilização de água há necessariamente
mais oportunidades a explorar – simples lógica silogística
A infantilização é outra técnica de que gosto mesmo muito. Adoro
quando utilizam discurso, argumentos e entoação particularmente infantil…
convenhamos dizer que o turismo não rende ao país porque o empresário, compra
alfaces no exterior é de bradar aos céus pela infantilização… sim, qualquer criança acredita que
tendo opção de compra nacional, com garantia de entrega, da quantidade necessária a tempo e
horas, que o empresário mande vir alfaces de avião??!
Difícil de facto é vender 50 alfaces a um hotel que tem 1000 ocupantes… quando
se fala em empresarialização da agricultura é também disto que se fala… E aqui
fazemos ligação directa à técnica de fazer uso do aspecto emocional. Estratégia
sempre bem-sucedida, estamos sempre prontos para “curto
circuitar” qualquer análise racional e deixar para lá todo o senso crítico
PS: Sim, li Chomsky que por
acaso até é linguista…
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