5 de abril de 2008

Aquela carta... não é para mim

Volto atrás. Confirmo os destinatários. Esta epístola dirigida à Nação, por um deputado, tem alvos destinatários devidamente identificados. Não é para mim que sou anarquista graças a Deus!
Porra Que alívio!
Mas o choque mantém-se. Continuo a leitura e custa-me a crer. Esta viagem interior deve ter sido doída. Louve-se a coragem (ou a loucura) de a empreender. Eu sei que algum dia em qualquer parte, inevitavelmente, temos de nos encontrar connosco próprios e só de nós depende que seja a mais amarga das nossas horas ou o nosso melhor momento.
Quero crer que essa hora foi amarga para o remetente deste esclarecimento: " ... permanente crise de identidade, má consciência, autoperversão, autonegação..." e um remate final perfeitamente assustador: "... a história das taras e das profundas tendências esquizofrénicas e suicidas do MPD". Os epítetos são mais, muitos mais, e cada um pior que o outro. Caramba, antes burro que de entre todos os animais da Terra foi o escolhido por Deus para transportar o seu filho.
Vem-me à mente a citação (lida há pouco tempo no Con(ou sem)tigo) de Jimi Hendrix: "Quando o poder do amor se sobrepuser ao amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz." Jogos de poder hehehehehehe
Chamem os psicólogos, os psiquiatras os polícias e os homenzinhos de bata branca! E levem-me... a mim que não sei se hei-de rir ou de chorar. Tirem-me deste filme.

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