13 de dezembro de 2011
12 de dezembro de 2011
Indignado
Com os estado do cemitério! A romântica e docemente apelidada última morada de qualquer um de nós – praienses pelo menos – está cheia de lixo e ervas por todo o lado. Lixo e mais lixo. Em vários estados de decomposição.
5 de dezembro de 2011
1 de dezembro de 2011
Leitura recomendada
Sanpadjud recomenda este documento do Centro de Estudos Macroeconómicos e Previsão da Faculdade de Economia do Porto “ Avaliação do Acordo de Cooperação Cambial Cabo Verde-Portugal” a quem de facto queira conhecer melhor a evolução da economia cabo-verdiana. Imprescindível leitura para comentaristas/especialistas económico/financeiros instantâneos (que nem a camoca…) que tem surgido nos on-line e que não querem aceitar que não somos acéfalos, a economia é uma progressão. Fica um excerto:
«A primeira fase (1998-2000), a que podemos chamar de arranque e sobressalto, corresponde ao início de vigência do ACC mas igualmente a uma crise das contas públicas registada em 1999 e 2000. Consequentemente, a Balança de Pagamentos deteriorou-se, o que obrigou o BCV a despender parte das suas reservas cambiais para defender a paridade, e, entre outras medidas, recorrer em cada um daqueles dois anos a 3 saques sobre a facilidade de crédito do Tesouro português, entrando em incumprimento no reembolso dos saques de 2000.
Na fase seguinte (2001-2004), que podemos designar de recuperação, Cabo Verde retomou uma situação orçamental mais equilibrada, regularizou a situação com o Tesouro português, e prosseguiu as reformas de abertura e modernização da economia. Iniciou-se um boom nas receitas de turismo e uma boa evolução do investimento estrangeiro, o que, a par duma maior entrada de fundos concessionais, levou ao aumento das reservas cambiais, apesar da desaceleração das remessas de emigrantes.
SIDA
28 de novembro de 2011
Neocolonialismo da crítica ou síndroma do colonizado
As críticas ao Orçamento cabo-verdiano são exactamente as mesmas, usam a mesma terminologia e até as mesmas palavras utilizadas em Portugal relativamente ao orçamento para 2011 e (mostra do aumento da nossa capacidade replicativa) para 2012 – até conseguimos encontrar na cidade administrativa o nosso TGV!!
Porquê isso, se os parâmetros financeiros e económicos são diferentes? Não temos crítica nossa?
Para diferenciar o ex-colonizador do ex-colonizado bastaria lembrar a agricultura… mas deixa para lá as diferenças, é mais fácil importar o discurso português e esquecer o nosso investimento na agricultura – onde andam aqueles que consideravam a barragem do Poilão uma coisa megalómana e impossível de realizar? Espera, já sei: andam a reclamar o salvamento à portuguesa da agricultura.
Dá muito trabalho pensar o nosso orçamento e criticá-lo por si? Importar críticas? Eu sei que importamos o papel higiénico mas… importar críticas?!
Será que sofremos de neocolonialismo na crítica, temos um pensamento crítico dependente, incapaz de criar uma crítica auto-sustentada ou sofremos da síndrome do colonizado, temos dificuldade em ter identidade própria em reconhecer valores, vantagens e qualidades em nós mesmos?
Tenho-me inclinado para a síndrome do colonizado; de facto temos uma incrível capacidade de desmotivar, criticar sem conhecimento e avaliar negativamente o que acontece à nossa volta, muito bem descrito a propósito do Brasil por Amauri Teixeira (PT-BA)LER AQUI.
Mas, criticamos e avaliamos tendo por base as experiências portuguesas o que torna também aplicável a primeira hipótese… Caramba que nem nós, só nós!
23 de novembro de 2011
Importa-se de repetir?
O Governo deve desistir das acções pendentes no Supremo Tribunal de Justiça. Afirmação do excelso líder e emérito advogado Carlos Veiga. Leia-se: O Governo deve perder as acções, relativas a terrenos reclamados pelos privados do costume, e entregar de bandeja 60 milhões de contos (sim milhões de contos). Pois é bebé! Importa-se de repetir? Quanto cabe de honorários ao escritório de advogados?? Let me see… 10% oops seis milhões de contos (que jeito que dariam para despesas domésticas)
Pois é bebé!
Podiam ter começado o debate por aí, poupava-se tempo e figuras tristes. E não era preciso anestesias mentais. Começaram com os assessores, passaram para os contratos de gestão – convictos que a “maioria de nós” não sabe a diferença - depois para as participadas finalmente chegaram ao que interessava: os consultores jurídicos que defendem o Estado nessas acções estão a ganhar muito. Um escândalo! Não é que esses chatos de há três anos para cá impediram o Estado ("nósoutros") de pagar meio milhão de contos em Tribunal? Já pensaram no “mininos” que deixaram de receber esse dinheirinho? E nos advogados sem honorários chorudos? É muita insensibilidade com o privado. Caramba! Despeçam os consultores e paguem os sessenta milhões e os outros milhões que a malta quer receber os chorados honorários.
Pois é bebé! Importa-se de repetir??
Não, não repita. Eu já sabia que o Parlamento nada mais é para os cata-ventos do que um palco para os seus interesses.
22 de fevereiro de 2011
Os números da fraude eleitoral em Cabo Verde
1 (e um antebraço) em cada 2 eleitores cabo-verdianos é corrupto. Porquê? Porque os votos do PAICV foram comprados.
Mas extrapolemos para a população cabo-verdiana: meio milhão (para facilitar as contas desde os mais tenrinhos bebés aos veteranos já centenário) e 106 354 votantes no PAICV. Um cabo-verdiano (e dois dedos) em cada 5 é corrupto!!
Adicionemos as abstenções (compradas afirmam as nossas fontes sérias e credíveis através do tal esquema do BI…) 106 354 mais 50.975 dá: 157 329 ou seja 31% da população cabo-verdiana ou seja 1 cabo-verdiano e meio em cada 5 são corruptos.
Neste ponto Repórter X teve dúvidas… se calhar o PAICV comprou só os votos que fizeram a diferença – 23.293 - o que equivaleria a 4% da população cabo-verdiana, um número razoável de corruptos em qualquer país. Telefonou para a séria e credível fonte que esclareceu: _ Não leu o Liberal? _Não eu lia o Já mas já acabou… e não me deram o IPAD_ Vai ler o Liberal para tirares as dúvidas
Lido o Liberal, Repórter X não tem dúvidas. A fraude é imensa nem os militantes e activistas do PAICV votaram a estrela sem ver a cor do dinheiro.
Espera! Tudo parado! Estopssssssssssss! E eu? Votei no PAICV e não recebi nem um tostão?! Acuso o PAICV de discriminação nas instâncias internacionais ou crio a Associação-dos-cabo-verdianos-que-os-cataventos-gostam-de-tomar-por-parvos???
14 de fevereiro de 2011
Importa-se de repetir??
"A presidencialização e a personificação da campanha, as omissões tácticas e o silencio cumplice de certos dirigentes, com responsabilidades no MpD, quando no terreno o partido era dividido, revelaram-se desastrosas e nefastas para o partido. De quem é a responsabilidade, pergunta-se. Tais estratégias não renderam votos – como se diz. Foi erro de oportunidade, pelo que a culpa não pode morrer solteira, apenas por se tratar de Carlos Veiga. O erro pode alastrar-se à medida que Carlos Veiga vá continuando a ocupar a cadeira de presidente do MpD. A sua saída da liderança do MPD deve ser, por isso, vista e considerada como uma necessidade. Não se deve ficar pelo reconhecer dos resultados, sobretudo nas actuais circunstancias. É também importante que se tirem conclusões políticas de que a estratégia adoptada falhou e uma das conclusões óbvias a tirar deve ser a que suscita a demissão do cargo de liderança do partido" (bolds de Sanpadjud)
Pois é bebé! Importa-se de repetir??
Depois de vários dias a ler análises de dirigentes, militantes, simpatizantes e pseudo-independentes dos cata-ventos é refrescante ler alguém que olha para dentro e não se limita a afirmar que os cata-ventos perderam porque os cabo-verdianos não sabem o que fazem (tradução meiga para burros), os cabo-verdianos não compreenderam a mensagem e as propostas (quais?), o PAICV comprou mais de 20000 votos (1 em cada dez eleitores...)e falta democracia (pois é bebé)
Pois é bebé!! De nada lhe valerá repetir... nas presidenciais legislativas os jovens foram queimados de forma triste. A cara da derrota é Cristina Leite, o Milton Paiva vê-se fora e o Elísio (o único que assustou o PAICv quando mostrou que compreendia que o discurso não podia ser do bota-abaixo) foi humilhado em todo este percurso!
Os cata-ventos estão numa encruzilhada. Mudar ou assumir a monarquia.
13 de fevereiro de 2011
12 de fevereiro de 2011
10 de fevereiro de 2011
Protesto!!!
É verdade que o Já gastou milhares de contos a promover a campanha do Carlos Veiga e do MPD mas a derrota não é motivo para fechar portas.
O Já deve continuar. Sanpadjud precisa do papel para limpar os vidros. Mas se isso não é razão suficiente aqui vão outras: é de borlaaaaaaaaaa, faz rirrrrrrrrrr e pode ser que os jornais da praça descubram o truque para melhorar a qualidade do papel, da impressão e suportar um custo de distribuição de mais de 2000 contos semanaissem nos obrigar a pagar os 100$00.
Ah e o ex-ex-primeirinho-derrotado-derrotado-para-primeiro-entre-os-primeiros-candidato-a-segundo-entre-os-primeiro-novamente-derrotado pode mudar de ideias e decidir apresentar-se pela terceira vez como candidato a primeiro entre os primeiros e assim já se justificaria continuar como o Já.
9 de fevereiro de 2011
Rescaldo 2011
A derrota é pesada para o MPD que de há 3 anos para cá vem proclamando o desgaste do Governo e concorre num quadro eleitoral aprovado em pleno mandato PAICV que favorece os partidos mais pequenos. Afinal os fo6 ganharam!
Toda a estratégia eleitoral do MPD baseou-se no marketing viral característico dos partidos que estão em má posição na campanha. Desde o Já, à manipulação dos números – segundo o Veiga 2 em cada 3 cabo-verdianos não têm casa – às montagens, às farsas, ao insulto e difamação tudo foi utilizado. A intervenção das Câmaras foi directa e imagem desta campanha é sem dúvida aquela da guarda municipal e dos bombeiros a retirar bandeirinhas do PAICV. Isto depois da decisão da CNE que relembra à CMP que ela não tem competência para o efeito. Desrespeito pela Constituição, pela lei e pelas entidades públicas que alguns teimam em branquear!
Pérola de campanha a declaração da advogada da CMP de que a tenda do PAICV na Praça é uma construção clandestina. O rrrrrhhhnaaauuuuuu dum conhecido artista é outro momento alto da campanha do MPD só ultrapassado pelo “boca na botija”.
Foi também uma campanha que deu a conhecer alguns novos políticos. Alguns absorveram de imediato o pior que há na política e não tiveram dúvidas em descer ao insulto, à difamação e à mentira outros assumiram-se como verdadeiramente independentes e conseguiram fazer uma campanha com ideias e propostas. O Mário Lúcio foi irrepreensível. Mostrou que a sua entrada na política aconteceu porque quer contribuir para uma política melhor e não porque precisa da política. Marcou a diferença.
E foi a diferença que conduziu o PAICV à vitória. Conseguiram não descer o nível da campanha e continuar a apresentar propostas. Não cair na tentação de fazer o mesmo, de responder na mesma moeda não deve ter sido fácil. Manter o rumo face a ataques pessoais, mostrar o que foi feito, o que há para fazer e como fazer demonstra a enorme maturidade política do PAICV.
Merecido este terceiro mandato mas a confiança depositada gera uma enorme responsabilidade como foi patente no discurso de vitória de todos os dirigentes do PAICV e do JMN.
4 de fevereiro de 2011
Sampaleaks
Consta que os marketeers de serviço adoraram a ideia e comentaram que a única forma de desencorajar o voto no PAICV é convencer os cabo verdianos que o Veiga é amarelo.
2 de fevereiro de 2011
Importa-se de repetir?
Inocentemente
Adorei ouvir a palavra inocentemente pronunciada pelo Heavy H. Artisticamente afirmou que inocentemente queria usar num clip de paz e amor (passarinhos a cantar, passarinhos a cantar" activistas dos cataventos de amarelo vestidos interpretando activistas do PAICV.
Desde hoje a palavra inocentemente tem um novo significado!!!
31 de janeiro de 2011
APANHADOS
Mas pergunta-se: qual o objectivo do Pai Tomás ao vestir activistas do MPD de amarelo?
30 de janeiro de 2011
Gostei de ver o Abrão
27 de janeiro de 2011
Sampaleaks
Como estás? Tentei ligar ontem mas estava sempre interrompido… ah o Sócrates, eu desconfiei… Ah a Manela também?! Pois coitada! Foi um desgosto mas antes ela que eu… Telefonei para te agradecer. Schuldner für die Unterstützung… Sem ti estaria no desemprego… Não sejas modesto, lieben Schnee. Sim… Schnee é Neves em alemão.
25 de janeiro de 2011
Repórter X: Entrevista com a "estória"
24 de janeiro de 2011
Repórter X e as mulheres enfeite
Afirmação do MPD nos comícios.
Afirmações no mínimo chocantes que vão contra toda a política (e prática) em termos de equidade de género do país. Repórter X que como S. Tomé precisa ouvir para crer, tentou confirmar junto dos cata-ventos – por respeito ao ambiente deitámos fora o termo ventoinha -a veracidade da história.
Repórter X não conseguiu chegar à fala com o ex-ex-primeirinho-derrotado-derrotado-para-primeiro-entre-os-primeiros-e-agora-candidato-a-segundo-entre-os-primeiros, um tal “nôs líder” – mesti muda estas tendências estalinistas - mas vestiu uma t-shirt verde e entrou na CVL a tempo de ouvir ao que se passou após dito ter tomado conhecimento.
- O quêÊ? QueEEM? O Filumeno… o nosso ou era o Filú dos outros? O nosso? Filumeno krê desmoralizame? Oito mas oito, oito… como é que ele dá conta? É preciso desmentir imediatamente…
Repórter X suspirou de alívio… só intrigas! Claro que o ex-ex-primeirinho-derrotado-derrotado-para-primeiro-entre-os-primeiros-e-agora-candidato-a-segundo não ia alinhar com essa das mulheres-enfeite. Mas:
- Digam que os números foram manipulados… sim, sim com a ajuda dos americanos e do FMI ou então digam que foi o Filú que disse... sim, infiltrou-se no nosso comício e como somos democratas deixámo-lo falar. (voz do tal)
- Mas futuro-primeirinho, nessa nem os nossos militantes acreditam. Estão confiantes que nôs líder fez e fará melhor (voz de assessorinho altamente colocado)
- O quê? Querem um desempenho do mesmo calibre da minha parte? Oito… oito… oito… como é que ele consegue, tem de ter um segredo… oito, oito… não consigo… o quê?? são nove. Desistooooo!
- Mas futuro-primeirinho não se afobe! Não há problema! Não temos oito mulheres para pôr no Governo… com sorte conseguiremos arranjar uma, no máximo duas...;"(voz de assessorinho altamente colocado)
- O quê?? Estás despedido. Só o que faltava nós não termos mulheres para enfeitar o Governo. O povo não vai acreditar. Vão xuxar comigo e dizer que eu não tenho mulheres. Chamem o mano… mano põe todos os meios da tua secreta à cata de informações, preciso de saber como é que ele consegue… vou dizer que isso não é nada… comigo é o dobro. Descubram o segredo do “hombre”. O homem anda esgotado e mesmo assim oito!! Quem é aquele ali? Cheira-me a amarelo
Reporter X não ficou para ouvir mais... e antes que fosse mandado para o campo de reeducação sprintou... sprintou... sprintou
16 de janeiro de 2011
IPAd di borla… No Já!
E se não bastasse: o Já é gratuitooo! 100% gratuito, não é 99%, é 100% gratuito o meu Já.
Agora não me apanham a gastar 100$00 com os outros pasquins cá da praça. Só o que faltava. Se podemos ter qualidade a custo zero porquê pagar para ficar com tinta nos dedos e ver fotografias desfocadas? Agora que já compreenderam (e concordaram com) o meu favoritismo voltemos à caixa do “Já”.
Linda! Amordaçados! E a foto? Ilustrativa! Confesso que não li o jornal mas consta - Sanpadjud não confirma nem infirma nem desmente - que face a uma cabala entre A Semana, o Expresso e a Nação para impedir que o Já continuasse a vender – perdão, a distribuir mais do que eles os três juntos - o Já quis transformar-se em áudio paper.
Sim… distribuído com Mp4 incluído, tudo de borla!
Ora a RCV e a Capital quando descobriram foram à redacção e impediram os 20 jornalistas de gravar as notícias - bem que ter deixado distribuir os Mp4. Foram amordaçados. Que chatice! E os coitados lá tiveram de escrevê-las no pc, editá-las, mandar para impressão e distribuí-las!
Mas não faz mal. O meu favorito não desistiu. Consta - Sanpadjud não confirma nem infirma nem desmente mas torce para que sim - que para a próxima semana o Já vai ser distribuído com IPAD totalmente gratuito… ou terá uma caixa com um tuga vendado e o título podem adivinhar!
14 de janeiro de 2011
Importa-se de repetir?
Pois é bebé!!! Importa-se de repetir?
Ora 70.000 x 5 (mãe pai e 3 filhotes) dá 350.000. Ou seja DEixa ver se entendi: 350.000 cabo-verdianos não têm casa. Ora se somos 480.000… arredondando para meio milhão só 150.000 cabo-verdianos têm casa… ooops só 30.000 famílias cabo-verdianas têm casa… só um terço dos cabo-verdianos tem casa. Dois em cada três cabo-verdianos não têm casa.
Eu tenho por isso tu que estás a ler este blog não tens… e o amigo que está ao teu lado também não tem.
Até me apetece dizer como o Eurico Monteiro a propósito de um outro catavento: "Desculpem-me mas eu acho que ele diz mais é tontices. Diz mais tontices do que coisa com coisa."
Pois é bebé. Importa-se de repetir?