14 de fevereiro de 2011

Importa-se de repetir??

Miguel Sousa ex-deputado do MpD analisa - ler AQUI - o momento dos cataventos:
"A presidencialização e a personificação da campanha, as omissões tácticas e o silencio cumplice de certos dirigentes, com responsabilidades no MpD, quando no terreno o partido era dividido, revelaram-se desastrosas e nefastas para o partido. De quem é a responsabilidade, pergunta-se. Tais estratégias não renderam votos – como se diz. Foi erro de oportunidade, pelo que a culpa não pode morrer solteira, apenas por se tratar de Carlos Veiga. O erro pode alastrar-se à medida que Carlos Veiga vá continuando a ocupar a cadeira de presidente do MpD. A sua saída da liderança do MPD deve ser, por isso, vista e considerada como uma necessidade. Não se deve ficar pelo reconhecer dos resultados, sobretudo nas actuais circunstancias. É também importante que se tirem conclusões políticas de que a estratégia adoptada falhou e uma das conclusões óbvias a tirar deve ser a que suscita a demissão do cargo de liderança do partido" (bolds de Sanpadjud)
Pois é bebé! Importa-se de repetir??
Depois de vários dias a ler análises de dirigentes, militantes, simpatizantes e pseudo-independentes dos cata-ventos é refrescante ler alguém que olha para dentro e não se limita a afirmar que os cata-ventos perderam porque os cabo-verdianos não sabem o que fazem (tradução meiga para burros), os cabo-verdianos não compreenderam a mensagem e as propostas (quais?), o PAICV comprou mais de 20000 votos (1 em cada dez eleitores...)e falta democracia (pois é bebé)
Pois é bebé!! De nada lhe valerá repetir... nas presidenciais legislativas os jovens foram queimados de forma triste. A cara da derrota é Cristina Leite, o Milton Paiva vê-se fora e o Elísio (o único que assustou o PAICv quando mostrou que compreendia que o discurso não podia ser do bota-abaixo) foi humilhado em todo este percurso!
Os cata-ventos estão numa encruzilhada. Mudar ou assumir a monarquia.

2 comments:

Naõ compreedi essa do Milton Paiva...

Além de ter sido colocado na posição de dizer uma barbaridade técnica - a das sondagens ultra sofisticadas - vê-se de fora da AN...