S. Vicente

Monte Cara

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Mindelo

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Ilhéu

23 de fevereiro de 2013

Reflexão


Vai fazendo escola neste país um movimento tóxico caracterizado por promover a infantilização da discussão e recorrer a temas e conteúdos falsos para corroer a credibilidade das instituições.
A última do José Manuel Vaz é um bom exemplo: depois de bombásticas afirmações alegando redução da pensão no regime contributivo (aproveitando para insultar tudo e todos) estranhamente, dá o assunto por encerrado. Afinal era um mero pretexto forjado para envenenar a discussão e tentar tirar proveito ilegítimo da suspeição lançada.
Claro que, neste caso, do José Manuel Vaz o problema também pode ser de domínio da Língua, isto é, da plena capacidade de leitura e escrita. A língua é um instrumento facilitador da organização do pensamento. Uma pessoa que tem plena consciência do que está sendo dito pensa melhor. Ler nunca foi fácil, é um processo de apreensão de conteúdos. Só se lê de facto quando o escrito é percebido – exemplo cada vez mais frequente é o de um aluno que lê um livro mas que não sabe explicá-lo porque fez apenas uma pseudo leitura e não procedeu ao processo de produção/apreensão de significados e sentidos.
Pode bem ser este o caso do José Manuel Vaz… Recomenda-se pois leitura, leitura, leitura. Um indivíduo que tem plena consciência do que ouve ou lê pensa melhor.
Pensando melhor, argumenta melhor. Argumentando melhor não necessita de recorrer à violência verbal, ao insulto fácil e grosseiro para fundamentar as suas afirmações… o presidente de um sindicato deveria saber que numa democracia as instituições da República podem ser criticadas e até desprezadas ou mesmo detestadas, mas não podem ser achincalhadas… porque o que se achincalha é o Estado e por via disso os cidadãos… até aqueles que como eu não votaram neste Governo. 
NOTA: Este post pode ser tóxico se não usares o teu senso crítico!!

21 de fevereiro de 2013

O peão da Nação…


A estratégia é simples: enlamear. O objectivo é até prosaico: tornar o país ingovernável!
Pensaram nas consequências?
A estratégia de desgaste grosseiro em marcha - pelo timing (distância das eleições) e pelo método (difamação, insinuação, suspeição) - pretende eleições antecipadas. E tem tido um peão de peso. Mas "Quo vadis" PR?
No nosso sistema constitucional de governo, baseado em eleições parlamentares e na legitimidade parlamentar, o PR não governa nem é responsável pelo governo, mas ao assumir o papel de peão (incendiário) que caminhos restam ao nosso PR?
Dissolução do Parlamento e convocação de eleições antecipadas? E se, hipótese mais que plausível, o "tiro sair pela culatra" que margem de manobra e de credibilidade política restaria para o PR? E, hipótese também plausível, se se criasse um impasse político sem maioria governativa?
Um outro caminho parece perspectivar-se, recuo do PR e assunção de papel mais isento e menos instrumento - indiciado com a promulgação do PCCS -  face à evidência de que ultrapassou a linha vermelha e que o PM ao sacrificar o seu braço direito para evitar a confrontação imediata/directa, revela sentido de Estado mas ao autorizar o desabafo de Tolentino mostra que atingiu o limite... ou súbita consciência de que afinal é estéril a sua intencionalidade política e que a sua subordinação a interesses outros, abriu espaço a Veiga como mais do que provável candidato a PR em 2016.

O PR tem sido precipitado. Tal como no xadrez poucas coisas são mais perniciosas em política do que a precipitação. Mesmo quando aparentemente concertadas, todas as estratégias dos peões podem falhar… o jogo serve as agendas de outros.

20 de fevereiro de 2013

Monte Cara - Mindelo

Gravada em mim esta imagem. Gravada em mim em cinzel.
Mindelo é paixão e certeza.

"Roubada" do FB do Fonseca Soares

19 de fevereiro de 2013

Multipartidarismo político tem 23 anos!!

A abertura política ocorreu em 19 de Fevereiro de 1990. A revogação do artigo 4º da Constituição de 1980 é um marco na história política de Cabo Verde. Marco recente que não permite ainda análises objectivas e isentas e justifica o habitual puxa-puxa partidário tão conveniente a uma cidadania que continua por cumprir o ditame de Amílcar Cabral: pensar pela própria cabeça!
Experiências ainda mais recentes de processos de abertura política - a famosa Primavera Árabe - dão que pensar e deixam uma pergunta incontornável: teria sido possível uma transição pacífica sem uma forte determinação nesse sentido do partido no poder?
Também incontornável a pergunta: teríamos uma transição pacífica se o PAICV não fosse um partido essencial e materialmente democrático, aberto às influências externas e correntes internas, sempre protagonista de debates e fracturas internas que o tornam dinâmic, crítico e com um capital de tolerância assinalável às novas ideias?
Perguntas a que a História dará resposta quando deixarmos de lado o maniqueismo!!!

17 de fevereiro de 2013

Pergunta muitoooo indiscreta!!!!

Segundo o Semana on-line Carlos Veiga deixa liderança do MpD com “gosto de vitória”!! Três eleições legislativas perdidas e o gosto é de vitória??? O que será o gosto da derrota?????????

Será que o Veiga está a referir-se presidenciais? Não teve coragem de se candidatar (eu sei, eu sei... nem eu esperava que os papainhas tivesse uma paragem cerebral) e o JCF foi eleito pelos votos (e não votos) dos papainhas doces nas eleições menos participadas em Cabo Verde - facto que tem esquecido quando faz a oposição que os cataventos triunfantemente liderados pelo Veiga não conseguem. Mas mais tarde ou mais cedo vai lembrar-se que quer candidatar-se a um segundo mandato e que não conseguirá eleger-se só com os votos dos cataventos  hehehe
Fica a pergunta... o que será o gosto de vitória para Veiga?? Já sei... o Ulisses ganhar as autárquicas na Praia

16 de fevereiro de 2013

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Sim! Sanpajud está de volta e com novidades... está no famigerado Facebook também!
A pausa foi importante para limpar o cérebro... afinal, dizem os cientistas, a net e o excesso de informação digital afectam a nossa capacidade de reflectir e torna-nos superficiais.
A regularidade dos posts dependerá do que vai acontecendo por cá e por lá...
Ainda em tempo: adorei a saga dos Tubarões Azuis e a capacidade e o querer destes nossos jogadores!
Obrigada!!! Foram grandes! Sinto-me feliz por ter nascido cabo-verdiana!
E... obrigada também por se recusarem a utilizar duas palavras adoradas pela sociedade cabo-verdiana: apoio e coitado.
Pergunta indiscreta: em Yaundé, quando a selecção conseguiu a qualificação, onde estavam aqueles que agora tentam à força extrair louros?