Benazir Bhutto, líder do PPP (Partido Popular Paquistanês) e primeira mulher que governou um país muçulmano, tendo exercido por duas vezes o cargo de 1º ministro, foi assassinada .
Depois de várias ameaças e tentativas Bhutto foi vítima de um ataque suicida que atingiu também os seus apoiantes em Rawalpindi.
A coragem e determinação desta mulher que regressou há bem pouco tempo ao Paquistão para disputar as eleições que vão ter lugar em Janeiro são lendárias. “Eu não escolhi esta vida, ela me escolheu” é uma das frases de Bhutto que ficam para a história. Tocante a forma como se descreveu na sua autobiografia “A Filha do Leste”: Nascida no Paquistão, minha vida reflecte a sua turbulência, as suas tragédias e os seus triunfos. Paquistão não é um país vulgar. E a minha vida também não foi vulgar”
E não foi mesmo. O pai, primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto, foi executado depois de um golpe militar em 1977, os dois irmãos assassinados, um na França e outro num tiroteio em Karachi. Depois da execução Ali Bhutto, Benazir Bhutto tornou-se a principal líder do PPP, foi presa por diversas vezes e foi por duas vezes eleita primeira-ministra
O Paquistão, por seu turno, apesar de ter sido a primeira república islâmica do mundo, tem uma turbulenta história de alternância entre democracia e ditadura. Fruto tal como a vizinha Índia da dissolução do império colonial britânico da Índia, em 1947, o Paquistão tem enfrentado sucessivos conflitos mantendo com a Índia uma relação turbulenta a que não é alheia a ocupação de Caxemira
A visão moderada de Bhutto e a sua luta por tornar o Paquistão um país moderno e democrático tornou-a um alvo das organizações de carácter fundamentalista e o seu regresso em Outubro foi sangrento.
Depois de várias ameaças e tentativas Bhutto foi vítima de um ataque suicida que atingiu também os seus apoiantes em Rawalpindi.
A coragem e determinação desta mulher que regressou há bem pouco tempo ao Paquistão para disputar as eleições que vão ter lugar em Janeiro são lendárias. “Eu não escolhi esta vida, ela me escolheu” é uma das frases de Bhutto que ficam para a história. Tocante a forma como se descreveu na sua autobiografia “A Filha do Leste”: Nascida no Paquistão, minha vida reflecte a sua turbulência, as suas tragédias e os seus triunfos. Paquistão não é um país vulgar. E a minha vida também não foi vulgar”
E não foi mesmo. O pai, primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto, foi executado depois de um golpe militar em 1977, os dois irmãos assassinados, um na França e outro num tiroteio em Karachi. Depois da execução Ali Bhutto, Benazir Bhutto tornou-se a principal líder do PPP, foi presa por diversas vezes e foi por duas vezes eleita primeira-ministra
O Paquistão, por seu turno, apesar de ter sido a primeira república islâmica do mundo, tem uma turbulenta história de alternância entre democracia e ditadura. Fruto tal como a vizinha Índia da dissolução do império colonial britânico da Índia, em 1947, o Paquistão tem enfrentado sucessivos conflitos mantendo com a Índia uma relação turbulenta a que não é alheia a ocupação de Caxemira
A visão moderada de Bhutto e a sua luta por tornar o Paquistão um país moderno e democrático tornou-a um alvo das organizações de carácter fundamentalista e o seu regresso em Outubro foi sangrento.
Neste momento procuram-se culpados e responsáveis. Mas como é possível que depois de ter escapado a um atentado que vitimou à volta de 150 pessoas Benazir Buttho tenha sido tão mal protegida?