23 de novembro de 2011

Importa-se de repetir?


O Governo deve desistir das acções pendentes no Supremo Tribunal de Justiça. Afirmação do excelso líder e emérito advogado Carlos Veiga. Leia-se: O Governo deve perder as acções, relativas a terrenos reclamados pelos privados do costume, e entregar de bandeja 60 milhões de contos (sim milhões de contos). Pois é bebé! Importa-se de repetir? Quanto cabe de honorários ao escritório de advogados?? Let me see… 10% oops seis milhões de contos (que jeito que dariam para despesas domésticas)
Pois é bebé!
Podiam ter começado o debate por aí, poupava-se tempo e figuras tristes. E não era preciso anestesias mentais. Começaram com os assessores, passaram para os contratos de gestão – convictos que a “maioria de nós” não sabe a diferença - depois para as participadas finalmente chegaram ao que interessava: os consultores jurídicos que defendem o Estado nessas acções estão a ganhar muito. Um escândalo! Não é que esses chatos de há três anos para cá impediram o Estado ("nósoutros") de pagar meio milhão de contos em Tribunal? Já pensaram no “mininos” que deixaram de receber esse dinheirinho? E nos advogados sem honorários chorudos? É muita insensibilidade com o privado. Caramba! Despeçam os consultores e paguem os sessenta milhões e os outros milhões que a malta quer receber os chorados honorários.


Pois é bebé! Importa-se de repetir??


Não, não repita. Eu já sabia que o Parlamento nada mais é para os cata-ventos do que um palco para os seus interesses.

2 comments:

PRA MIM O ORÇAMENTO DE ESTADO FOI UM AUTENTICO CARNAVAL...UM ESPECTACULO DE HUMOR...SEM MINIMO RESPEITOS POR CABOVEDEANOS...COM OPOSIÇÃO ACUSANDO O GOVERNO DE INCOMPETENTE, E O " 1º MINISTRO FUGINDO A RESPONSABILIDADE, E EM VEZ DE DISCUTIR O PRESENTE E FUTURO RECORRE A DÉCADA DE 90 PRA FAZER COMPARAÇÕES"...FRANCAMENTE JMN JA XEGA DE TAPAR O SOL COM A PINEIRA...

Não é possível discutir o presente ou olhar o futuro sem avaliar o passado. Não somos acéfalos, há qque comparar e no caso comparar como o quê?
Fraquinho o debate. Não há problemas na economia, justiça, energia, segurança etc. não houve uma única pergunta sobre isso